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sábado, maio 31, 2003

Eu estava aqui pensando nas coisas que adoro mas não faço há muito tempo. Uma coisa deliciosa é pegar uma estrada num dia lindo, sem pressa de chegar ao destino (ou sem destino certo!), com as janelas do carro abertas, cantando bem alto aos quatro ventos. Aquela sensação de juventude e liberdade, saca?

Já peguei muita carona na estrada. Muita mesmo. Até bem pouco tempo, eu ia a qualquer cidade, em qualquer lugar do mundo, de carona. Dormia e comia no primeiro cantinho que tivesse um mínimo de higiene. Não precisava de muito dinheiro e não sentia falta de ar-condicionado e outras comodidades.

São coisas que hoje não penso mais em fazer por medo da violência, por um certo gosto pelo conforto que acabei adquirindo e por me achar velha demais para isso. Mas também não vejo os jovens de hoje saindo por aí em férias com a mochila nas costas e a cabeça aberta a novas experiências. De um modo geral, parecem já ter nascido com o gosto pelo quarto fechado, o computador, o celular, o ar-condicionado... Uma pena, é um quadro clínico e que deve ser revertido!

Vocês tinham ou ainda têm o espírito aventureiro? Sentem falta? Tragam suas aventuras! Ou as coisas que adoram mas não fazem há muito tempo :-)





terça-feira, maio 27, 2003

Brrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Que frio está começando a fazer em São Paulo!!!
Paulistas, o que está acontecendo de bom na cidade?
Qual o jornal bom pra ler, o cinema bom pra ir, o bar, o restaurante?
Contem-me tudo, não me escondam nada!





domingo, maio 25, 2003

Tá certo que Brasil e Noruega são dois países com histórias muito diferentes. Mesmo assim, por que cargas d'água o Brasil não pára de copiar sistemas equivocados dos Estados Unidos quando existem tantas histórias de sucesso na Europa, que poderiam ser adaptadas e implementadas para nós também? Sinceramente? Não aguento nem mais ouvir falar em Estados Unidos... nem ouvir sobre tanta corrupção, violência, desigualdade e má vontade no Brasil. Não estou otimista, só vejo tudo piorando. E não é mau-humor de fim de domingo não, mas que é de lascar o Fantástico mostrar a sociedade quase perfeita da Noruega enquanto estamos aqui ainda na fase da sobrevivência, isso é!

Será que é muito difícil aprender norueguês, hein? Tô quase jogando a toalha...





quinta-feira, maio 22, 2003

Há tempos não fazemos blogkê! Assim não dá, assim não pode! Desta vez só vale Beatles.

A palavra é (adivinhem?): LOVE! Love, love, love...





segunda-feira, maio 19, 2003

A história que vou contar aconteceu em Seul, na Coréia do Sul, e narra a tarde mais divertida que passei na vida.

Foi quando eu e uma amiga grega fizemos uma figuração num filme coreano e fomos proibídas de olhar pras câmeras porque temos olhos claros. Passamos a tarde inteira olhando...pro chão! O filme era sobre aquele sequestro do avião da Korean Airlines por norte-coreanos na década de oitenta. Fazíamos o papel de duas recepcionistas coreanas num hotel de Seul. As duas altas, cabelos castanhos, olhos verdes, pele branca. Imagina a bomba que deve ser esse filme! Nem sei como se chama e nunca cheguei a ver!

O diretor da KLM, um holandês distintíssimo e super bem humorado, estava por acaso lá no hotel onde filmávamos e resolveu brincar de ser figurante também. O papel dele era atravessar o lobby, chegar à recepção e falar comigo como se fosse hóspede. Ele chegava, contava uma piada, eu ia às lágrimas de tanto rir enquanto o diretor do filme gritava desesperado "CUT! CUT!".

Aí, como se não bastasse, deram uma fala em inglês prum figurante paquistanês (meu deus, pra que? Ô gente sem noção!). Ele também ficava na recepção e mal entendia inglês. O terrorista sequestrador, protagonista do filme, chegava até ele e insistia em conseguir o número do quarto de um hóspede. O paquistanês tinha que simplesmente responder: "I'm sorry, it is against regulations".

E... filmando! O paquistanês, muito sério e compenetrado, diz: "I am sóri, it is regulations". O diretor grita "CUT! CUT! AGAIN! AGAIN!"

E... filmando! "I am sóri, it is again regulations!"

"CUT! CUT! IT IS AGAINST REGULATIONS!!! AGAIN!!!"

E... filmando! "I am sóri, it is against regulations again"

"CUT! CUT! AGAIN! IT IS AGAINST REGULATIONS!!!"

E... filmando! "I am sóri, it is again against regulations"

O cara era um híbrido de Jerry Lewis com Peter Sellers!

E nós, minha amiga grega, o holandês e eu, rolando de rir, a essa altura caídos atrás do balcão da recepção sem conseguir nem mais respirar!

Nunca vou me recuperar dessa tarde. Gastei quase todo meu estoque de gargalhadas. Que delícia lembrar disso!

Agora me contem as melhores gargalhadas de vocês, mesmo que contado assim não seja a mesma coisa. Gargalhar faz tão bem! E fica melhor ainda numa segunda-feira :-)





sexta-feira, maio 16, 2003

Outro dia a Taw me contou que estava há oito anos pra pregar uns quadros na parede e que tinha finalmente batido o martelo. Da minha parte, contei que estava há 12 anos pra reconhecer meu diploma no MEC e só agora que preciso dele pra fazer uma pós, dei entrada na burocracia.

Algumas pessoas são tarefeiras e não deixam pra amanhã o que se pode fazer hoje. Eu, definitivamente, não sou assim. Mas nos dias em que consigo dar conta de muita coisa, me sinto realizada e com mais energia!

E vocês, que estilo fazem? E o que está em listinha há tempos que ainda não foi feito???





terça-feira, maio 13, 2003

QUIZ!



I – A pirâmide 2 demonstra um predomínio da população adulta, enquanto a pirâmide 1 apresenta predominância de população jovem.

II – A pirâmide 1 demonstra grande mortalidade da população, enquanto a pirâmide 2 apresenta menor mortalidade, principalmente nas classes jovens, muito mais numerosas.

III- A pirâmide 1 demonstra uma expectativa de vida e um envelhecimento da população maiores do que a pirâmide 2.

IV- A pirâmide 1 é característica da estrutura etária de um país desenvolvido, enquanto a pirâmide 2 apresenta a estrutura etária de um país subdesenvolvido.

V- A pirâmide 1 demonstra que os jovens são mais numerosos que os adultos e idosos, enquanto a pirâmide 2 apresenta adultos e idosos mais numerosos que os jovens.

VI – A pirâmide 1, de base estreita e lados convexos, demonstra a superioridade numérica dos adultos, enquanto a pirâmide 2, de base larga e lados côncavos, demonstra a importância dos jovens em número.

Agora respondam:

(A) se somente I, IV e VI são verdadeiras
(B) se somente III, IV e VI são verdadeiras
(C) se somente I, II e V são verdadeiras
(D) se somente II, V e VI são verdadeiras
(E) se somente II, III e V são verdadeiras

Blog também é vestibular!





domingo, maio 11, 2003

Bom dia e feliz dia das mães pra quem tem, pra quem é e pra quem será! Lembraram de comprar flores e escrever um bonito cartão? Nada de levar mãe pra ficar em fila de restaurante, hein! :-))

Falemos então de presentes e perfumaria pra compensar a onda de seriedade que passou por aqui. À procura de presente, descobri no Boticário um (novo?) cheirinho que adorei: Musk. Descobri também um produto revolucionário e rejuvenecedor da Sisley, mas esse é proibitivo pro meu bolso. Vou ter que esperar a Natura lançar o dela. Aliás, muita gente está trocando cosméticos importados por nacionais. Dicas?





quinta-feira, maio 08, 2003

Mesmo sabendo que nem todos gostam de temas mais sérios e complexos e correndo o risco de ser linchada, estou colando abaixo um artigo de opinião do filósofo Leandro Konder, publicado no jornal O Globo. É o seguinte: estou fazendo um trabalho em cima deste texto e me ajudaria mucho "ouvir" os argumentos sempre enriquecedores de vocês sobre conteúdo e forma. Digam tudo o que vier à cabeça: se concordam com as colocações, o que pensam sobre a questão individualidade x solidariedade, se hoje em dia é possível assumir um compromisso com a coletividade e ao mesmo tempo manter a individualidade, se a linguagem do texto é difícil e o que mais bem entenderem. Obrigada e mãos à obra!

Onda de Amoralidade
Por Leandro Konder

O que é felicidade? O que é virtude? O homem virtuoso, em paz com sua própria consciência, é feliz? Ou, ao contrário, é preciso ser feliz para não ser ressentido e para ser autenticamente virtuoso?

Esse era um ponto crucial da discussão travada há mais de dois milênios pelos estóicos e epicuristas.

Quanto mais os indivíduos se tornam autônomos, mais fascinantes são as suas potencialidades e mais difíceis as relações entre eles.

A competição, na medida que se exaspera, danifica a solidariedade. O fato de dependermos uns dos outros não impede que os conflitos se multipliquem e se aprofundem.

Como conhecer o alcance do nosso compromisso real com a coletividade? Como reconhecemos os compromissos que temos com a comunidade sem sacrificarmos nossa autonomia? O filósofo alemão Immanuel Kant abriu caminho para reconhecermos a complexidade do nosso problema, quando caracterizou o ser humano como "social insociável". Somos, sempre, indivíduos singulares e, ao mesmo tempo, podemos sentir, pensar e agir universalmente como "representantes da humanidade", segundo Kant.

Quando se generaliza o desprezo por essa busca de alguma universalidade, quando o indivíduo renuncia completamente a cultivar nele mesmo aquilo que pode transformá-lo em genuíno "cidadão do mundo", a dimensão comunitária da vida está sendo negada. A comunidade - matriz dos valores éticos - perde o seu sentido. Os indivíduos só conseguem se interessar por aquilo que enxergam ao olharem para seus próprios umbigos.

Nessa situação, difundem-se facilmente a idéia - cômoda! - de que o prazer está sempre ligado à saúde moral. O sujeito é levado a pensar: "Se me sinto bem, se a minha consciência não me acusa de coisa alguma, isso significa que, à minha maneira, tenho agido corretamente, tenho sido virtuoso."

Essa linha de argumentação, como sabemos, vem sendo seguida pelos numerosos delinquentes que têm dado bastante assunto para o noticiário político dos jornais.

Esvaziada a comunidade, vitorioso o individualismo extremado, renuncia-se a qualquer pretensão à universalidade. Muita gente diz com rude franqueza: "O que conta é o que me convém aqui e agora. Estou me lixando para a discussão a respeito do conceito de virtude; ou sou virtuoso a meu modo." Em termos mais agressivos: "Os outros que se danem. Quero o meu!"

Trata-se de um discurso imoral? Não. A imoralidade pressupõe a moralidade, com a qual entra em choque. O que se passa de mais grave com a nossa sociedade, atualmente, parece ser, de fato, mais do que uma proliferação de imoralidade, uma onda de amoralidade.

Publicado no jornal O Globo em 06/08/01.





terça-feira, maio 06, 2003


Todos têm alguma experiência ou conhecem alguém que... ;-)





sábado, maio 03, 2003

Ouvi falar que existe uma empresa no Rio (ou será São Paulo?) onde você paga para experimentar atividades por algumas horas. Uma espécie de ilha da fantasia profissional.

Parece interessante para apimentar um pouco a rotina, não? Vocês teriam coragem de chegar num ambiente profissional totalmente desconhecido, na cara dura, e experimentar? Que profissões pediriam?





quinta-feira, maio 01, 2003

É comum acontecer de irmos buscar alguma coisa, por exemplo na cozinha, e quando chegamos lá não lembramos mais o que fomos fazer. Ou acontece de ficarmos pensativos no meio do caminho tentando lembrar para onde exatamente estávamos indo.

Também às vezes fazemos um movimento ou dizemos alguma coisa mais do que normal mas que imediatamente nos chamam à atenção por parecerem estranhos, como se fossem comportamentos saídos do inconsciente, sem terem passado pelo crivo da consciência. Aí, numa questão de segundos, você ativa a memória comportamental e se questiona se é isso mesmo, se o que fez ou falou está certo, se não deixou "escapar" algo inadequado.

Fora isso, hoje em dia temos tanta informação que a memória dá tilt. Só a quantidade de logins, senhas, número de celulares, endereços de sites, de e-mails... estamos armazenando muito mais informações miúdas do que antigamente, quando não havia TV a cabo, internet, celular, enfim, acesso a tanta coisa.

Esse estresse da memória acontece com vocês? Mas... do que que era mesmo que estávamos falando??





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