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quinta-feira, janeiro 29, 2004

Ando cabreira com alguns jargões inventados e reinventados, que não dizem a que vieram, me parecem ter a profundidade de um pires e só servem para dar uma suposta sensação de ser moderno a quem usa. Exemplo básico: "Fulaninho é um profissional pró-ativo, fez uma gestão muito eficaz criando interface com vários parceiros, gerando, assim, diferencial para sua empresa."

Não é um póóórre? Pau nos jargões insuportáveis!




segunda-feira, janeiro 19, 2004

Acabo de ler na Folha mais um artigo sobre os "metrossexuais", termo que significa homens intensamente narcisistas, que portanto, seriam "apaixonados por si mesmos" - aliás, o título do artigo já diz tudo: "Eu, eu mesmo e eu também".

Eles não são homossexuais e achei curiosa a sua escala de prioridades: "Um metrossexual hetero verifica: 1) a si mesmo, 2) outros metros - que outra maneira de saber o que está na moda nesta estação? - e 3) as mulheres que combinam com suas cores básicas. Não necessariamente nessa ordem, mas também não desnecessariamente nessa ordem."

De toda forma, parecem estar proliferando nas sociedades - ocidentais, claro.

Detalhe: o autor do termo identifica nada menos que Tom Cruise como o protótipo do metrossexual.

Que tal?

(By Alba)




domingo, janeiro 11, 2004

Ainda em ritmo de Ano Novo...

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante, vai ser diferente."

(Carlos Drummond de Andrade)




domingo, janeiro 04, 2004

Talvez vocês não tenham lido com as festas de fim de ano e tal, mas há uma polêmica interessante explodindo esses dias. Tudo começou com o anúncio do governo americano de que a partir de amanhã, 05/01, vai exigir de todos os cidadãos de outros países que visitem os EUA, (com exceção de 27 países, na maioria europeus, mais o Japão e a Austrália) que se submetam a ser fotografados e deixem suas impressões digitais assim que desembarcarem. O pretexto, claro, é o combate ao terrorismo (como se um terrorista não pudesse vir de Londres, digamos).

Well, mas o interessante é que pela lei internacional, há o direito de reciprocidade. Daí, um juiz federal brasileiro emitiu uma ordem para que a Polícia Federal exija dos americanos que desembarcarem no Brasil, exatamente o mesmo.

Bem, as opiniões estão bem divididas. E vocês, o que acham?

(By Alba, ao vivo, de Itanhaém)




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