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sexta-feira, setembro 29, 2006

Durante o debate dos presidenciáveis, enquanto ouvia repetidamente as palavras "mensalão", "sanguessugas", "malas de dinheiro", lembrei-me de um poema que ouvi pela primeira vez no começo dos anos 80.
Jurava que era de Maiakovski mas acabo de descobrir que por 30 anos cometeu-se a injustiça de creditar ao russo o que na verdade é de autoria de um poeta fluminense chamado Eduardo Alves da Costa.
Com vocês, o poema:

"No Caminho, com Maiakóvski"

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.


Mas acontece que podemos sim e a hora é agora!!!
Bons votos a todos!




quinta-feira, setembro 21, 2006

Olha a bagunça!!!

Quem resiste?



quarta-feira, setembro 06, 2006

É espantoso como uma eleição, para vários cargos majoritários, consegue como reação... nada. As pessoas parecem anestesiadas, sem vontade de participar do que, institucionalmente, é uma chance de mudar a cara do país. Na minha modesta opinião, tem a ver com o estelionato eleitoral insuspeito (acho) pelo Serra. Tem a ver com o sequestro impune de tantas esperanças, de tanta luta, que se revelou inútil...

Porém, o voto é obrigatório (infelizmente) e estamos presos nessa armadilha.

Desculpem, mas é difícil não se sentir desanimado.

By Alba




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